Os desafios da educação pós-pandemia: desinteresse estudantil e caminhos para superação
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v8i18.2048Palavras-chave:
Educação pós-pandemia, Desinteresse estudantil, Evasão escolar, Metodologias ativasResumo
A pandemia de COVID-19 evidenciou e aprofundou desigualdades históricas no sistema educacional brasileiro, impactando de forma significativa a aprendizagem e a permanência de estudantes, especialmente nas redes públicas. Este artigo tem como objetivo analisar os principais desafios enfrentados pela educação no período pós-pandêmico, com ênfase no desinteresse estudantil e nas estratégias possíveis para a superação dessa crise educacional. Por meio de uma revisão bibliográfica, fundamentada em autores como Freire, Nóvoa, Candau, Freitas e Magnago, a pesquisa explora aspectos estruturais, pedagógicos e sociais que influenciam a evasão escolar e o desengajamento dos estudantes. Os resultados indicam que a ausência de políticas públicas eficazes, o uso inadequado de tecnologias digitais e a falta de conexão entre o currículo escolar e a realidade dos alunos são fatores determinantes para o agravamento da situação educacional. Em contrapartida, estratégias centradas no acolhimento, no fortalecimento das relações humanas e na adoção de metodologias ativas mostram-se eficazes na reconfiguração dos vínculos escolares e na valorização do protagonismo discente. Conclui-se que enfrentar os desafios do cenário pós-pandêmico exige ações articuladas entre escola, família, comunidade e poder público, com investimentos em formação docente, infraestrutura escolar e inclusão digital. A reconstrução da educação pública requer um compromisso ético com a equidade, a escuta e o reconhecimento das múltiplas realidades que compõem o universo escolar. Este estudo busca, assim, contribuir para o debate acadêmico e para a formulação de políticas educacionais mais sensíveis às demandas do tempo presente.
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Referências
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