O poder da linguagem na linguagem do poder

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.7439265

Palavras-chave:

Linguagem. Poder. Carta-Testamento. Povo

Resumo

O tema do presente trabalho é a linguagem como instrumento de manipulação usado pela elite para influenciar o povo. Neste sentido, o objetivo principal é a análise da Carta Testamento de Getúlio Vargas, publicada em 23 de agosto de 1954, a qual é um documento histórico que exemplifica  como a linguagem ao longo da história se tornou-se esse pharmakon. Para validação do trabalho, o uso das pesquisas bibliográfica e documental, por meio do método dedutivo-analítico que possibilita que o texto seja organizado pela viés histórico da chegada dos jesuítas até os dias atuais, tendo a linguagem como fio condutor que permite inferir como considerações finais que ela- a linguagem- ratificada pela Carta-Testamento  foi e é objeto de dominação da massa, usada como um veneno ideológico que manipula o povo com o uso de meios midiáticos, econômicos  e social, tornando os brasileiros reféns de uma minoria que controla o poder governamental ao longo da história brasileira.

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Biografia do Autor

Felipe Nilo Martins de Faria, Centro Universitário de Goiás, UNIGOIÁS, Brasil

[1] Cursando de Segurança Pública pela instituição UNIGOIÁS, tem ensino médio completo pelo Colégio Fractal, possui conhecimentos específicos da área de segurança pública.

Ludimila Stival Cardoso, Centro Universitário de Goiás, UNIGOIÁS, Brasil

[2] Possui graduação em Relações Internacionais pela Universidade Católica de Goiás (2006). Tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Relações Internacionais, Bilaterais e Multilaterais. Mestre em comunicação pela Universidade Federal de Goiás, tendo realizado Estágio Docência durante seis meses. Doutora em História pela Universidade Federal de Goiás, com experiência de estágio docência nos cursos de Relações Internacionais e Educação Intercultural Indígena.

Mairy Aparecida Pereira Soares Ribeiro, Universidade Católica de Brasília, UCB/DF, Brasil

[3] Possui graduação em Letras pela Universidade Federal de Goiás (1998), graduação em Letras-Libras/ UFG, Especialização em Língua Portuguesa: Ensino de Literatura (2001), Especialização em Letramento Informacional (2015) e Mestrado em Educação pela PUC Goiás (2004). Doutoranda em Psicologia- UCB-Brasília.

Vagner Reis Silveira, Centro Universitário de Goiás, UNIGOIÁS, Brasil

[4] Atualmente é Professor Adjunto no Centro Universitário de Goiás /Goiânia-GO. Mestre em Ecologia e Doutor em Eng. Civil. Consultor de Licenciamento Ambiental e Planejamento Logístico de empreendimentos Rodoviários desde 2009. Revisor do periódico UTTAR PRADESH JOURNAL OF ZOOLOGY. Atua com Ensino a Distância desde 2006.

Antônio Adônnis Sátiro de Souza, Centro Universitário de Goiás, UNIGOIÁS, Brasil

[5] Atualmente é Professor Auxiliar no Centro Universitário de Goiás/Goiânia-GO. Mestrando em Tecnologias Emergentes em Educação, MUST University, Flórida, EUA. Licenciado em Ciências Sociais pelo Centro Universitário ETEP/SP. Graduado em Filosofia e Pedagogia pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Metropolitana de Santos - FECH/UNIMES-SP. Lattes:  http://lattes.cnpq.br/3701750444824795 - Orcid: https://orcid.org/0000-0001-7147-8093. E-mail: esp.satiro@gmail.com.

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Publicado

2022-12-14

Como Citar

FARIA, F. N. M. de; CARDOSO, L. S.; RIBEIRO, M. A. P. S.; SILVEIRA, V. R.; SOUZA, A. A. S. de. O poder da linguagem na linguagem do poder. Revista JRG de Estudos Acadêmicos , Brasil, São Paulo, v. 5, n. 11, p. 590–599, 2022. DOI: 10.5281/zenodo.7439265. Disponível em: http://www.revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/465. Acesso em: 28 abr. 2024.

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