Cinética da decomposição da matéria orgânica vegetal e liberação do CO2 edáfico em sistemas de cultivo e em áreas de floresta

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55892/jrg.v7i14.944

Palavras-chave:

Decomposição da fitomassa, Respiração edáfica, Gliricia sepium, Schinus terebinthifolius

Resumo

As análises de gases produzidos pelo solo fornecem importantes indicativos nos processos radiculares e microbiais que nele ocorrem. Estudos de evolução de CO2 e difusão de O2, dentro da massa do solo e da rizosfera, podem mostrar as interações predominantes entre microrganismos do solo e a decomposição da matéria orgânica. Devido às limitadas informações sobre esses processos, o presente trabalho objetivou avaliar a dinâmica da decomposição dos resíduos vegetais de Schinus terebinthifolius e Gliricidia sepium e a respiração edáfica em diferentes sistemas de uso e manejo do solo. A escolha das espécies se deu pelo fato destas apresentarem diversas utilidades e terem sido introduzidas em várias microrregiões do nordeste brasileiro, sobretudo, no semiárido. O monitoramento da respiração edáfica foi realizado entre o período de 21 de fevereiro a 23 de junho de 2022, durante o período de chuva na região. Utilizou-se cinco sistemas de uso e ocupação do solo: Mandala agrícola (MA), Floresta (F), Sistema agroflorestal (SA), Monocultivo de palma (MP) e Área degradada (AD). Para quantificar o dióxido de carbono liberado em cada sistema, utilizou-se a metodologia proposta por Grisi (1978). Os resultados demonstraram que os diferentes sistemas de cultivo e floresta influenciam a decomposição da fitomassa foliar de G. sepium e S. terebinthifolius. A velocidade de decomposição de G. sepium é maior no sistema de cultivo no MP, seguido pela AD, FL, MA e SAF. A velocidade de decomposição da S. terebinthifolius é maior na área AD, seguido pela MP, MA, FL e SAF. As diferentes formas de uso e cobertura da terra interferem na respiração edáfica. Sistemas com maior intervenção antrópica liberam mais CO2 para atmosfera. Áreas de vegetação natural funcionam como receptoras e poços de CO2. O sistema do SAF emite maior quantidade de CO2, seguido pela MA, AD, MP e FL.

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Biografia do Autor

Ariel Roxany da Silva Brasileiro, Universidade Federal da Paraíba

[Lattes]
Doutoranda em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba.

Alex da Silva Barbosa, Universidade Federal da Paraíba

[Lattes]
Docente do Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias, Universidade Federal da Paraíba.

Anderson Matias Fragoso, Universidade Federal da Paraíba

[Lattes]
Graduando em Ciências Agrárias pela Universidade Federal da Paraíba.

Maria Janaina Lira Vital, Universidade Federal da Paraíba

[Lattes]
Mestra em Ciências Agrárias (Agroecologia), Universidade Federal da Paraíba - Bananeiras- PB; Especialista em Ecologia; Universidade Federal do Cariri - Crato- CE; Graduada em Ciências Biológicas, Faculdade de Ciências Humanas do Sertão Central - Salgueiro - PE; Técnica em Agropecuária pelo Instituto Federal de Pernambuco - Salgueiro - PE

Italo de Souza Aquino, Universidade Federal da Paraíba

[Lattes]
Possui Pós-Doutorado em Entomologia - Oklahoma State University (1997), Estados Unidos; Ph.D. em Entomologia - Oklahoma State University (1997), Estados Unidos; Mestrado em Entomologia - Oklahoma State University (1990), Estados Unidos; Graduação em Agronomia (1984) pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com nota 10.0 (dez) em seu TCC. Atualmente é Professor Titular da Universidade Federal da Paraíba (Portaria PROGEP/CPPD/No. 0002/2015), tendo sido aprovado em Concurso Público (1992) para o cargo de professor do magistério superior na UFPB, com lotação no Departamento de Agropecuária (DAP) [07.08.1992 a 03.08.2014] e Departamento de Ciência Animal (DCA) 

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Publicado

2024-02-20

Como Citar

BRASILEIRO, A. R. da S.; BARBOSA, A. da S. .; FRAGOSO, A. M. .; VITAL, M. J. L. .; AQUINO, I. de S. . Cinética da decomposição da matéria orgânica vegetal e liberação do CO2 edáfico em sistemas de cultivo e em áreas de floresta. Revista JRG de Estudos Acadêmicos , Brasil, São Paulo, v. 7, n. 14, p. e14944, 2024. DOI: 10.55892/jrg.v7i14.944. Disponível em: http://www.revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/944. Acesso em: 14 dez. 2024.

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