A importância da participação de acadêmicos de saúde na convivência com populações vulneráveis: acolhimento e compreensão cultural
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v7i14.1065Palavras-chave:
Saúde de Populações Indígenas, Cultura Indígena, Povos IndígenasResumo
Objetivo: Relatar a experiência de estudantes de medicina da Universidade Cesumar ao apoiar populações indígenas em vulnerabilidade social em Maringá. Inclui discussões sobre saúde, acolhimento social, doações e criação de vínculos interculturais para futuros projetos. Metodologia: Trata-se de um estudo de modalidade aplicada e exploratória do tipo Relato de Experiência, com visitas mensais às casas de acolhimento, com rodas de conversa e palestras, associadas a realização de doações, visando abordar as necessidades sociais e de saúde da população em questão. Resultados: O projeto começou com reuniões entre os proponentes do projeto na Universidade Cesumar a fim de entender as necessidades e doenças prevalentes na comunidade indígena, para assim propor ações relevantes. Posteriormente, realizaram-se rodas de conversa e palestras na Associação Indigenistas de Maringá (ASSINDI), abordando não só questões de saúde mas também temáticas voltadas a carências sociais. Conhecemos a produção e a exposição de artesanatos produzidos pelos habitantes da associação. Ainda, foram realizadas doações de alimentos, roupas e brinquedos. Conclusão: Foi evidenciada a necessidade da interculturalidade na saúde indígena, enfatizando o respeito às práticas culturais. A troca de conhecimento foi enriquecedora e a experiência foi fundamental para a formação dos estudantes. Despertou sensibilidade, consciência crítica e ações de promoção de saúde visando a qualidade de vida desta população.
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