Analysis of risk factors for obstetric violence in Brazil: a integrative review of the literature

Authors

DOI:

https://doi.org/10.55892/jrg.v8i18.2221

Keywords:

Obstetric violence, Childbirth, Types of violence, Risk factors, Women's health; Humanization of childbirth.

Abstract

Introduction: Obstetric violence remains a recurring practice in health services, compromising women's experiences during pregnancy, childbirth, and the postpartum period. It manifests through negligence, verbal and physical abuse, non-consensual interventions, and dehumanized practices, strongly associated with social, ethnic-racial, and gender inequalities. Objective: To analyze the risk factors associated with obstetric violence, its prevalence, and the physical, emotional, and social consequences for women. Methods: Integrative literature review conducted in the SciELO, LILACS, BDENF, MedLine, and PubMed databases, covering the period from 2019 to 2024. The descriptors used included “obstetric violence,” “risk factors,” and “childbirth care.” Original studies addressing the topic with well-defined inclusion criteria were selected. Results: The analysis identified a high frequency of disrespectful practices, such as procedures performed without consent, inadequate communication, denial of pain relief, and restriction of companions. The main risk factors found were: youth, low educational level, belonging to vulnerable ethnic-racial groups, unfavorable socioeconomic conditions, and lack of institutional policies focused on humanized care. Conclusion: The persistence of obstetric violence reveals structural and cultural failures in health services. Addressing this phenomenon requires training of multidisciplinary teams, institutional practice review, and strengthening of public policies that ensure respect, autonomy, and welcoming care for women throughout the pregnancy-puerperal cycle.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Luana de Paula dos Santos Ferreira, Centro Universitário Cesmac

Graduação em enfermagem do Centro Universitário CESMAC, AL, Brasil

Luciana Pereira de Melo, Centro Universitário Cesmac

Graduação em enfermagem do Centro Universitário CESMAC, AL, Brasil

Josemir Almeida de Lima, Centro Universitário Cesmac

Graduação em enfermagem do Centro Universitário CESMAC, AL, Brasil

Raissa Fernanda Evangelista Pires dos Santos, Centro Universitário Cesmac

Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (2014). Pós-Graduanda em Gestão em Saúde pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e Docente da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas e do Centro universitário Cesmac. Graduação em Enfermagem e Obstetrícia pela UFAL (2012). 

References

ALMEIDA, L. M.; PIMENTA, G. F.; LIMA, A. C. et al. A violência obstétrica no Brasil: um estudo sobre o perfil de gestantes atendidas em unidades de saúde. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 54, n. 8, p. 123-130, 2020.

ALMEIDA, M. E. S. et al. Violência obstétrica: uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. 20, n. 3, p. 567-576, 2020.

ALMEIDA, S. F.; COSTA, L. B.; GOMES, P. R. Impactos da violência obstétrica na saúde das mulheres: uma revisão crítica da literatura. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. 20, n. 3, p. 369-377, 2020.

COSTA, A. A.; GOMES, T. L.; ALMEIDA, M. T. Prevalência da violência obstétrica em diferentes contextos: uma revisão integrativa. Revista de Enfermagem UERJ, v. 28, p. e49558, 2020.

COSTA, R. S.; MORAES, A. C.; SOUZA, F. E. Violência obstétrica e seus impactos no cuidado à gestante. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Rio de Janeiro, v. 42, n. 3, p. 18-25, 2020.

COSTA, S. P. et al. Impactos da violência obstétrica na saúde mental das mulheres. Revista de Saúde Pública, v. 54, p. 45, 2020.

GONÇALVES, A. P. et al. Cesárea: riscos e implicações para a saúde reprodutiva. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. 23, n. 4, p. 987-996, 2019.

GONÇALVES, P. R.; COSTA, F. L.; RIBEIRO, S. C. A cesariana sem indicação médica: implicações para a saúde materna e neonatal. Jornal de Obstetrícia e Ginecologia, v. 43, n. 2, p. 121-127, 2019.

GOMES, F. F.; SOUZA, J. L.; COSTA, P. F. Humanização do parto e violência obstétrica: uma análise dos impactos da cesárea. Jornal de Saúde Pública, v. 54, n. 4, p. 623-632, 2020.

GOMES, R. L.; MARTINS, F. C.; OLIVEIRA, A. S. Consequências da violência obstétrica: estudo com gestantes atendidas em hospitais públicos. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 36, n. 9, p. 1035-1043, 2020.

GOMES, R. S. et al. Direitos reprodutivos e violência obstétrica: uma análise crítica. Cadernos de Saúde Pública, v. 36, n. 2, e00123419, 2020.

MARTINS, F. C.; SOUSA, A. L.; OLIVEIRA, R. P. A humanização do parto e a relação com a violência obstétrica. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 29, n. 12, p. 1400-1407, 2021.

MARTINS, L. P.; ALMEIDA, E. S.; PIMENTA, R. P. A prevalência da violência obstétrica em unidades de saúde: uma revisão de estudos recentes. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 29, p. e3435, 2021.

MENDES, K. D. S.; SILVA, M. M.; GALVÃO, T. F. Revisão integrativa: metodologias e aspectos críticos. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 61, n. 2, p. 119-127, 2008.

MORRIS, R. J. The global rise of cesarean sections: trends and implications. The Lancet Global Health, v. 10, n. 7, p. 1025-1031, 2022.

MORRIS, S. M. A abordagem de cesárea e seus efeitos na saúde materna e neonatal. The Lancet, v. 400, p. 1583-1590, 2022.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE - OMS. Partos cesáreos: tendência mundial. 2020. Disponível em: https://www.who.int/cesareans.

PIMENTA, G. E.; ALMEIDA, T. M.; CUNHA, D. B. et al. A prevalência da violência obstétrica em maternidades públicas e privadas. Jornal Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia, Rio de Janeiro, v. 45, n. 5, p. 243-250, 2021.

PIMENTA, R. P.; SOUZA, D. P.; GONÇALVES, M. C. Impactos da cesárea nas práticas de saúde materno-infantil: uma análise crítica. Revista Brasileira de Obstetrícia e Ginecologia, v. 43, n. 5, p. 379-386, 2021.

PIMENTA, L. et al. Metodologias de revisão integrativa: uma abordagem para pesquisas em saúde. Revista de Enfermagem UFPE on line, v. 15, n. 1, p. 123-130, 2021.

SILVA, A. P.; OLIVEIRA, R. J. O impacto das cesarianas na saúde reprodutiva das mulheres. Saúde Reprodutiva, v. 25, n. 3, p. 158-167, 2021.

SILVA, S. F.; OLIVEIRA, R. R. A cesárea e seus impactos na saúde reprodutiva das mulheres: revisão de literatura. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. 21, n. 4, p. 533-541, 2021.

SILVA, T. P. et al. Cesarianas excessivas e seus riscos à saúde materna. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 41, n. 8, p. 493-499, 2021.

SOUZA, L. M. et al. Resistências à implementação de práticas humanizadas no parto. Saúde em Debate, v. 44, n. 125, p. 102-115, 2020.

SOUZA, T. M.; SANTOS, A. S.; SILVA, R. T. O impacto da violência obstétrica na saúde das mulheres: um estudo qualitativo. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, São Paulo, v. 20, n. 2, p. 53-60, 2020.

WHITTEMORE, R.; KNALF, K. S. Conceptual analysis of the integrative review. Journal of Advanced Nursing, v. 52, n. 5, p. 546-553, 2005.

WHO (Organização Mundial da Saúde). WHO Recommendations: Intrapartum care for a positive childbirth experience. Geneva: WHO, 2020.

Published

2025-06-09

How to Cite

FERREIRA, L. de P. dos S.; MELO, L. P. de; LIMA, J. A. de; SANTOS, R. F. E. P. dos. Analysis of risk factors for obstetric violence in Brazil: a integrative review of the literature . JRG Journal of Academic Studies, Brasil, São Paulo, v. 8, n. 18, p. e082221, 2025. DOI: 10.55892/jrg.v8i18.2221. Disponível em: http://www.revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/2221. Acesso em: 16 jun. 2025.

ARK