O ENVOLVIMENTO EMOCIONAL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO PROCESSO DE MORTE DE RECÉM-NASCIDOS INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL (UTIN): Uma revisão integrativa de literatura

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.4341116

Resumen

A neonatologia é entendida como a ciência do diagnóstico e tratamento dos problemas dos recém-nascidos. A unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) é tida como um local de sofrimento, onde o cotidiano do profissional é envolvido com uma população que se encontra entre a vida e a morte. Quais são os sentimentos da equipe de enfermagem diante da morte de recém-nascidos internados em unidade de terapia intensiva neonatal? Este trabalho tem como objetivo conhecer e refletir sobre os sentimentos da equipe de enfermagem diante da morte do paciente neonatal. O estudo é de natureza descritiva e exploratória, com utilização da abordagem qualitativa para tratamento de dados, utilizando como banco de dados a Biblioteca virtual em Saúde (BVS), SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), BDENF (Banco de dados em enfermagem) e LILACS (Literatura latino americana e do Caribe em ciências e saúde). Parte-se da hipótese de que esses profissionais sentem-se despreparados para enfrentar a morte, pode-se supor que uma considerável parte dos profissionais sente tristeza e dificuldade para abordar a família enlutada, e acaba levando esse fardo para fora do ambiente profissional.

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Biografía del autor/a

Mônica de Araújo dos Santos, Universidade Paulista, UNIP, SP, Brasil.

Bacharela em Enfermagem pela Universidade Paulista.

Jonas Rodrigo Gonçalves, Universidade Católica de Brasília, UCB, DF, Brasil.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/6904924103696696
Orcid: https://orcid.org/0000-0003-4106-8071
E-mail: professorjonas@gmail.com

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Publicado

2019-06-20

Cómo citar

SANTOS, M. de A. dos .; GONÇALVES, J. R. . O ENVOLVIMENTO EMOCIONAL DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO PROCESSO DE MORTE DE RECÉM-NASCIDOS INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL (UTIN): Uma revisão integrativa de literatura. JRG Journal of Academic Studies , Brasil, São Paulo, v. 2, n. 4, p. 89–111, 2019. DOI: 10.5281/zenodo.4341116. Disponível em: http://www.revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/145. Acesso em: 9 may. 2025.