Os desafios e estratégias de prevenção das infecções sexualmente transmissíveis com ênfase no HIV no estado do Acre - uma revisão integrativa

Resumen

O estudo aborda as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), com ênfase no Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), no estado do Acre, contextualizando-as como um problema de saúde pública com repercussões sociais, culturais e econômicas. Considerando as vulnerabilidades regionais, desigualdades no acesso à informação e aos serviços de saúde, bem como a limitada cobertura das ações preventivas, o problema evidencia a necessidade de estratégias integradas e adaptadas à realidade local O estudo teve como objetivo analisar o panorama epidemiológico das ISTs/HIV no Acre entre 2022 e 2024, identificar os desafios enfrentados na prevenção desses agravos e propor medidas baseadas em evidências capazes de fortalecer a resposta institucional. Para tanto, procede-se à análise documental e interpretativa de dados fornecidos pela Secretaria Estadual de Saúde (SESACRE), organizados em categorias temáticas, contemplando perfil epidemiológico, estratégias de prevenção, desafios e respostas institucionais. Desse modo, observa-se que o estado apresenta crescimento moderado nos casos de HIV, com concentração de infecções na região do Baixo Acre e redução significativa entre gestantes, revelando disparidades territoriais e avanços pontuais na prevenção vertical. O estudo permite concluir que, embora persistam desafios relacionados a desigualdades e cobertura insuficiente de ações preventivas, a adoção de estratégias combinadas, educação em saúde e políticas intersetoriais constitui caminho essencial para o fortalecimento da prevenção, ampliação do acesso aos serviços e mitigação das vulnerabilidades locais.