Análise epidemiológica das internações por hérnia inguinal no estado do Maranhão entre 2015 a 2024
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v8i19.2439Palavras-chave:
Hérnia inguinal, Hospitalização, Sistema Único de Saúde, Epidemiologia ClínicaResumo
Introdução: A herniação inguinal (HI) é um processo de deslocamento da parede abdominal, através de um tônus muscular disfuncional, o que permite que órgãos se desloquem do espaço abdominal e se projetem para a região inguinal. O diagnóstico dessa patologia e sintomatologia podem se manifestar tardiamente, como uma protuberância na região inguinal e dor associada, os quais cooperam para o melhor diagnóstico do paciente e tratamento por via cirúrgica e medicamentosa. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo, de abordagem descritiva e quantitativa sobre dados referentes às internações por hérnia inguinal, nos quais foram coletados dados obtidos do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), disponibilizados pela plataforma do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), no período entre 2015-2024. As variáveis de análise foram: casos por região de saúde (CIR), internações por ano, faixa etária, sexo, cor/raça, gasto anual, caráter de atendimento e dias de internações. Resultados: No período, no Maranhão, foram registradas 59.619 internações por HI, com um gasto total de n=R$35.056.212,24 entre 2015-2024, sendo 2023 e 2024 os anos com maior quantidade de internações, somando 15.528 (25,6%). No Estado, predominou a faixa etária entre 60 a 69 anos, com 9.692 notificações (16,25% no período). A raça parda foi mais notável, com a confirmação de 36.651 hospitalizações (61,47%). Ademais, os indivíduos do sexo masculino foram os mais afetados no estado, com 78,64% das internações. E também predominaram os casos eletivos com 62% das internações no período, com uma média de permanência de 2,2 dias em ambiente hospitalar. Conclusão: Ressalta-se a importância da atenção, não somente à hereditariedade, mas à do estilo de vida, revelando a necessidade de uma ação estratégica e a relevância científica no combate à patologia.
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