O Papel da Enfermagem e das Ações Educativas na Prevenção da Automedicação
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v8i19.2665Palavras-chave:
automedicação, enfermagem, educação em saúde, uso racional de medicamentos, saúde públicaResumo
A automedicação caracteriza-se pelo uso de medicamentos sem prescrição ou acompanhamento profissional, prática comum na sociedade contemporânea, favorecida pela ampla disponibilidade de fármacos, influência midiática, facilidade de acesso e ausência de orientação adequada. Esse comportamento representa risco significativo à saúde pública, ao contribuir para intoxicações medicamentosas, reações adversas, interações prejudiciais e aumento da resistência bacteriana. No Brasil, onde o consumo de medicamentos é elevado, a fragilidade na fiscalização intensifica o problema, evidenciando a necessidade de estratégias educativas voltadas à promoção do uso racional de fármacos. Nesse cenário, a enfermagem assume papel estratégico, especialmente pela proximidade com a comunidade e pela atuação em ações educativas que visam à conscientização da população. O estudo foi desenvolvido por meio de revisão bibliográfica qualitativa e descritiva, considerando produções científicas e documentos oficiais publicados entre 2019 e 2025. Conclui-se que a educação em saúde realizada por enfermeiros é essencial no enfrentamento da automedicação, contribuindo para a prevenção de agravos, a promoção da segurança em saúde e a melhoria da qualidade de vida da população.
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