Profile of maternal deaths in Maranhão: the contribution of nursing in childbirth assistance

Authors

DOI:

https://doi.org/10.55892/jrg.v8i19.2643

Keywords:

Prenatal care, Obstetric nursing, Epidemiology, Maternal death

Abstract

Maternal mortality refers to deaths of women resulting from complications related to pregnancy, childbirth, and the postpartum period. The objective of this study is to analyze the profile of maternal deaths related to obstetric complications in the context of childbirth care and to identify the contributing factors to these deaths. This is an epidemiological study, descriptive in nature and with a quantitative, time-series approach, using publicly available secondary data from health information systems. The variables analyzed included: municipality, age group, race/ethnicity, education level, marital status, type of obstetric cause, year of death, municipality, place of occurrence, group, and category of maternal deaths according to CID-10. During the study period, 1,111 maternal deaths were recorded, with the highest concentration in 2021, in the municipalities of São Luís and Imperatriz, predominantly women aged 20 to 29 years, of mixed race, single, and with 8 to 11 years of schooling. Most deaths occurred in a hospital setting and were associated with direct obstetric causes, notably hypertensive disorders and eclampsia. Therefore, it is concluded that it is necessary to improve information systems, strengthen obstetric care, and implement preventive and quality-of-care strategies to reduce maternal mortality and promote safer and more humane care.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Adila Karoline Brasilino de Sousa, Instituto de Ensino Superior do Sul do Maranhão, MA, Brasil

Graduando(a) em Enfermagem pelo Instituto de Ensino Superior do Sul do Maranhão (IESMA/UNISULMA).

Claudia Rayane Sousa Barros, Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), TO, Brasil

Especialista em Saúde da Família e Comunidade, FESP/ULBRA - Palmas.

References

ALMEIDA, Emily Caroline Bezerra de; FAGUNDES, Tatiane Renata. Perfil de óbitos maternos no estado do paraná entre os anos de 2010 E 2020: um estudo ecológico. Research, Society and Development, v. 11, n. 15, p. e275111537339, 17 nov. 2022. Disponível em: https://doi.org/10.33448/rsd-v11i15.37339. Acesso em: 20 set. 2025.

BARCELOS SIMILI, Amanda et al. Perfil epidemiológico da mortalidade materna no município de imperatriz-ma. Ensaios e Ciência C Biológicas Agrárias e da Saúde, v. 26, n. 1, p. 65-71, 30 mar. 2022. Disponível em: https://doi.org/10.17921/1415-6938.2022v26n1p65-71. Acesso em: 5 nov. 2025.

BARRETO, Bianca Leão. Perfil epidemiológico da mortalidade materna no Brasil no período de 2015 a 2019. Revista Enfermagem Contemporânea, v. 10, n. 1, p. 127, 26 abr. 2021. Disponível em: https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v10i1.3709. Acesso em: 20 set. 2025.

BRASIL. (2021). 29º Boletim Epidemiológico de agosto de 2021: Mortalidade proporcional por grupos de causas em mulheres no Brasil em 2010 e 2019. https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/boletins-epidemiologicos/edicoes/2021/boletim_epidemiologico_svs_29.pdf

BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Rede Alyne: novo programa busca reduzir mortalidade materna no Brasil. Brasília: Conselho Nacional de Saúde, 2024. Disponível em: https://www.gov.br/conselho-nacional-de-saude/pt-br/assuntos/noticias/rede-alyne-novo-programa-busca-reduzir-mortalidade-materna-no-brasil. Acesso em: 21 set. 2024.

BRASIL. Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e dá outras providências. Diário Oficial da União: Brasília, DF, 26 jun. 1986.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Manual dos comitês de mortalidade materna. 3. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2009. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_comites_mortalidade_materna.pdf. Acesso em: 24 nov. 2024.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Ações Programáticas. Manual de gestação de alto risco [recurso eletrônico]. Brasília: Ministério da Saúde, 2022. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_gestacao_alto_risco.pdf. Acesso em: 26 set. 2024.

CARVALHO, Patrícia Ismael de et al. Perfil sociodemográfico e assistencial da morte materna em Recife, 2006-2017: estudo descritivo. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 29, n. 1, mar. 2020. Disponível em: https://doi.org/10.5123/s1679-49742020000100005. Acesso em: 20 set. 2025.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN). Resolução COFEN nº 516/2016 – Alterada pelas Resoluções COFEN nº 524/2016 e 672/2021. Normatiza a atuação e a responsabilidade do Enfermeiro, Enfermeiro Obstetra e Obstetriz na assistência às gestantes, parturientes, puérperas e recém-nascidos. Brasília, 23 jun. 2016. Disponível em: https://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-05162016. Acesso em: 20 out. 2024.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN). Resolução COFEN nº 737, de 2 de fevereiro de 2024. Normatiza a atuação do Enfermeiro Obstétrico e Obstetriz na assistência à mulher, recém-nascido e família no Parto Domiciliar Planejado. Alterada pela Resolução COFEN nº 786/2025. Disponível em: https://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-737-de-02-de-fevereiro-de-2024. Acesso em: 20 out. 2024.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução COFEN nº 672, de 19 de julho de 2021. Altera a Resolução COFEN nº 516, de 23 de junho de 2016, que normatiza a atuação e a responsabilidade do Enfermeiro, Enfermeiro Obstetra e Obstetriz na assistência obstétrica. Disponível em: https://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-672-2021/. Acesso em: 26 set. 2025.

COSTA, T. P. da et al. Os desafios da enfermagem obstétrica no início da pandemia da COVID-19 no estado do Pará. Research, Society and Development, v. 10, n. 3, p. e130421032021, 2021. Disponível em: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i3.13042. Acesso em: 26 set. 2025.

EDMONDS, Joyce K.; IVANOF, Juliana; KAFULAFULA, Ursula. Midwife led units: transforming maternity care globally. Annals of Global Health, v. 86, n. 1, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.5334/aogh.2794. Acesso em: 20 set. 2025.

FABRIZZIO, G. C. et al. Práticas obstétricas de uma parteira: contribuições para a gestão do cuidado de enfermagem à parturiente. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro, v. 9, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.19175/recom.v9i0.2892. Acesso em: 26 set. 2025.

FERREIRA, Carine Vitória Lemes et al. Razão de mortalidade materna no brasil entre 2019 e 2021: uma análise antes e após a pandemia. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, v. 27, n. 6, p. 2960-2975, 22 jun. 2023. Disponível em: https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i6.2023-052. Acesso em: 20 set. 2025.

FIGUEIRA, Simone Aguiar da Silva et al. Mortalidade materna no estado do Pará: principais causas no período de 2017 a 2020. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 23, n. 8, p. e13392, 25 ago. 2023. Disponível em: https://doi.org/10.25248/reas.e13392.2023. Acesso em: 20 set. 2025.

GOMES, Núbia Rafaela Ferreira da Costa et al. Assistência de enfermagem no parto humanizado. Research, Society and Development, v. 10, n. 17, p. e66101724101, 21 dez. 2021. Disponível em: https://doi.org/10.33448/rsd-v10i17.24101. Acesso em: 21 nov. 2024.

MARACAJÁ, N. O. O enfermeiro na assistência às emergências obstétricas: revisão de literatura. Revista CPAQV – Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida, v. 16, n. 1, p. 6, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.36692/V16N1-124R. Acesso em: 26 set. 2025.

MELO, Karine Costa et al. Mortalidade materna: perfil dos óbitos maternos ocorridos no estado do maranhão no período de 2010 a 2019. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, v. 27, n. 4, p. 2010-2026, 11 maio 2023. Disponível em: https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i4.2023-026. Acesso em: 20 set. 2025.

MENDONÇA, Isabelle Moraes et al. Tendência da mortalidade materna no Estado do Rio de Janeiro, Brasil, entre 2006 e 2018, segundo a classificação CID-MM. Cadernos de Saúde Pública, v. 38, n. 3, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-311x00195821. Acesso em: 20 out. 2025.

MERCHÁN-HAMANN, Edgar; TAUIL, Pedro Luiz. Proposta de classificação dos diferentes tipos de estudos epidemiológicos descritivos. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 30, n. 1, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s1679-49742021000100026. Acesso em: 20 out. 2025.

MORAIS, Vanessa Maria Oliveira; MELO, Luís Ricardo Santos de; CAMPOS, André Luiz Baião. Perfil epidemiológico, clínico e razão de mortalidade materna no Nordeste brasileiro entre 2010 e 2019: um estudo ecológico. Research, Society and Development, v. 11, n. 9, p. e33511931812, 11 jul. 2022. Disponível em: https://doi.org/10.33448/rsd-v11i9.31812. Acesso em: 20 set. 2025.

MOTTA, Caio Tavares; MOREIRA, Marcelo Rasga. O Brasil cumprirá o ODS 3.1 da Agenda 2030? Uma análise sobre a mortalidade materna, de 1996 a 2018. Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, n. 10, p. 4397-4409, out. 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413-812320212610.10752021. Acesso em: 20 set. 2025.

OLIVEIRA, Ianne Vitória Gomes et al. Mortalidade materna no Brasil: análise de tendências temporais e agrupamentos espaciais. Ciência & Saúde Coletiva, v. 29, n. 10, e05012023, 2024. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1413-812320242910.05012023 https://doi.org/10.1590/1413-812320242910.05012023EN>. ISSN 1678-4561. https://doi.org/10.1590/1413-812320242910.05012023.

PEDRAZA, Dixis Figueroa; LINS, Anahi Cézar de Lima. Complicações clínicas na gravidez: uma revisão sistemática de estudos com gestantes brasileiras. Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, suppl 3, p. 5329-5350, out. 2021. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1413-812320212611.3.33202019>. ISSN 1678-4561. https://doi.org/10.1590/1413-812320212611.3.33202019.

RIBEIRO, Regiane Prado. Análise da prática profissional de enfermeiras obstétricas: transformá-la para conhecer a realidade. Belo Horizonte: s.n., 2020. 152 p. il., tab., graf. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1377486. Acesso em: 20 out. 2024.

RODRIGUES, Fernanda Ribeiro et al. Pré-natal humanizado: estratégias de enfermagem na preparação para o parto ativo. [S.l.]: UNIFIA, 2018. Disponível em: https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2018/06/010_PRÉ_NATAL_HUMANIZADO.pdf. Acesso em: 20 set. 2025.

SILVA, Amanda Cristina da; SANTOS, Karoline Alves dos; PASSOS, Sandra Godoi de. Atuação do enfermeiro na assistência ao parto humanizado: revisão literária. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, v. 5, n. 10, p. 113-123, 13 jun. 2022. Disponível em: https://doi.org/10.55892/jrg.v5i10.349. Acesso em: 20 out. 2025.

SILVA, Isabella Hanna Veiga Teixeira da et al. Perfil epidemiológico da mortalidade materna por eclâmpsia, no Brasil, no período de 2010 a 2020. Revista Eletrônica Acervo Científico, v. 42, p. e11679, 21 dez. 2022. Disponível em: https://doi.org/10.25248/reac.e11679.2022. Acesso em: 20 set. 2025.

SOUZA, Raiza Amanda Gonçalves de de et al. O processo de construção da enfermagem obstétrica: uma revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 15, n. 2, p. e9743, 16 fev. 2022. Disponível em: https://doi.org/10.25248/reas.e9743.2022. Acesso em: 21 nov. 2024.

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO); UNITED NATIONS CHILDREN’S FUND; UNITED NATIONS POPULATION FUND; WORLD BANK GROUP; UNITED NATIONS DEPARTMENT OF ECONOMIC AND SOCIAL AFFAIRS, Population Division. Tendências da mortalidade materna 2000 a 2020: estimativas da OMS, UNICEF, UNFPA, Grupo Banco Mundial e UNDESA/Divisão de População. Genebra: WHO, 2023. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/9789240068759. Acesso em: 21 nov. 2024).

Published

2025-11-07

How to Cite

SOUSA, A. K. B. de; BARROS, C. R. S. Profile of maternal deaths in Maranhão: the contribution of nursing in childbirth assistance. JRG Journal of Academic Studies, Brasil, São Paulo, v. 8, n. 19, p. e082643, 2025. DOI: 10.55892/jrg.v8i19.2643. Disponível em: https://www.revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/2643. Acesso em: 16 nov. 2025.

ARK