Lactose na indústria farmacêutica: propriedades e aplicações

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.55892/jrg.v8i19.2308

Palabras clave:

Excipientes, Medicamentos, Formas Farmacêuticas

Resumen

A lactose, um dissacarídeo composto por galactose e glicose, é o principal carboidrato presente no leite de mamíferos e é biossintetizada pela enzima lactose sintetase Suas propriedades físico-químicas, incluindo a mutarotação, são influenciadas por fatores como temperatura, pH e tipo de solvente, o que a torna um composto de interesse em diversas aplicações. Na indústria, a lactose desempenha um papel crucial tanto na alimentação quanto na farmacologia. É amplamente utilizada como excipiente em formulações farmacêuticas, especialmente em comprimidos e pós para inalação, devido à sua capacidade de melhorar a estabilidade, solubilidade e características de fluxo dos medicamentos. A produção comercial de lactose envolve a cristalização do soro do leite, resultando em α-lactose monoidratada ou β-lactose anidra, cada uma com propriedades específicas. Além disso, a reatividade dos grupos hidroxila da lactose possibilita a síntese de derivados com aplicações terapêuticas e prebióticas, como a lactulose e os β-galactoligossacarídeos (GOS), que têm demonstrado benefícios à saúde intestinal. A segurança do consumo de lactose é bem documentada, embora a intolerância à lactose, resultante da deficiência da enzima lactase, continue a ser uma preocupação significativa para uma parte da população. A estabilidade da lactose monoidratada é fundamental para garantir a integridade dos produtos farmacêuticos, porém seu potencial redutor pode exigir a consideração de alternativas em determinadas formulações ou em casos de galactosemia. O mercado global de lactose farmacêutica está em expansão, impulsionado pelo crescimento da indústria farmacêutica e pelos avanços tecnológicos, consolidando a lactose como um excipiente indispensável em diversas aplicações.

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Biografía del autor/a

Emily Clara Aguiar Welter, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Acadêmicos do curso de química bacharelado pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste. Toledo – PR.

Helenir Nélis Ballin, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Acadêmicos do curso de química bacharelado pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste. Toledo – PR.

Francieli Moraes, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Acadêmicos do curso de química bacharelado pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste. Toledo – PR.

Carlos Eduardo Dias Pinheiro, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Acadêmicos do curso de química bacharelado pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste. Toledo – PR.

Juliana Cheleski Wiggers, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Química com doutorado em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP). Pesquisadora e professora no Centro de Ciências Exatas da Universidade do Oeste do Paraná - Unioeste. Toledo – PR.

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Publicado

2025-07-09

Cómo citar

WELTER, E. C. A.; BALLIN, H. N.; MORAES, F.; PINHEIRO, C. E. D.; WIGGERS, J. C. Lactose na indústria farmacêutica: propriedades e aplicações. JRG Journal of Academic Studies , Brasil, São Paulo, v. 8, n. 19, p. e082308, 2025. DOI: 10.55892/jrg.v8i19.2308. Disponível em: https://www.revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/2308. Acesso em: 12 jul. 2025.

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